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Entenda os riscos da superproteção aos filhos

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Saiba como a superproteção aos filhos pode influenciar negativamente o futuro deles

Proteger as pessoas que amamos é essencial — até mesmo no reino animal existe esse instinto.

A proteção aos filhos deve ser diminuída à medida que as crianças crescem. Quando mantida ou aumentada, pode ser extremamente prejudicial. Assim, é importante sabermos diferenciar proteção de superproteção.

Muitos confundem o excesso de proteção aos filhos com demonstração de amor, sem compreender as consequências que esse tipo de comportamento pode ter na vida dos filhos.

No post de hoje, compartilharemos algumas implicações da superproteção no desenvolvimento social e emocional dos filhos. Confira!

Atraso no desenvolvimento

Algumas atitudes, aparentemente inofensivas, prejudicam sem percebermos.

Por exemplo, ao levar a criança ao banheiro antes mesmo de ela sinalizar essa necessidade, pode fazer com que ela encontre dificuldades de identificar suas próprias necessidades fisiológicas.

Outra questão é quando fazemos para os filhos as tarefas que eles já têm a capacidade de fazerem sozinhos como:

  • comer;
  • tomar banho
  • se vestir;
  • escolher sua roupa;
  • arrumar a cama;
  • entre outros…

Quando isso acontece, acabamos impedindo que eles treinem algumas habilidades, desfavorecendo o desenvolvimento da maturidade e da independência.

Quando tentamos auxiliar, antecipando o que vai acontecer, tiramos a possibilidade de a criança aprender com os próprios erros.

Consequentemente dificultamos a aprendizagem, que vem da percepção das consequências positivas e negativas das próprias ações, além de contrair a capacidade criativa.

É certo que os pais não querem que os filhos sofram. Porém, facilidade nem sempre é sinônimo de felicidade.

Se não deixarmos que as crianças enfrentem alguns desafios agora, como farão com os desafios que vão se impor no futuro?

Se eles não puderem lutar pelo que querem, como vão se sentir vitoriosos diante de uma conquista, corajosos e confiantes para seguir adiante, desbravando o mundo?

Dependência emocional

Quando agimos com superproteção aos filhos não permitimos que os filhos ajudem nas atividades domésticas, podemos diminuir sua autoestima, sem perceber.

Muitas crianças até pedem para ajudar os familiares e se sentem capazes e felizes por fazer parte, por colaborar.

Basta encontrar funções que se ajustem à capacidade deles, de acordo com a idade, para desenvolvermos seu senso de responsabilidade ao invés de uma dependência.

Muitos familiares cercam as crianças de proteção com medo de que se machuquem brincando.

Com essa atitude, acabamos impedindo que corram riscos, interferindo no desenvolvimento da capacidade de tomar decisões e de saber o que é melhor para eles.

Quando há superproteção aos filhos, ao invés de procurar as próprias respostas, eles crescem dependendo dos outros, esperando que os seus problemas sejam resolvidos por terceiros.

Eles acabam não acreditando que são capazes de resolver por si mesmos as questões.

Muitos acabam tendo dificuldades em comunicar-se, expressar suas opiniões e ter iniciativa.

Isolamento social

O excesso de proteção pode aprisionar.

Algumas atitudes controladoras podem virar uma obsessão, sufocando e prejudicando o amadurecimento.

Acostumadas a sempre terem a proteção de um adulto, até mesmo dormir sozinhas pode se tornar amedrontador.

Esse sentimento constante de alerta aumenta:

  • estresse;
  • ansiedade;
  • inconsistência;
  • entre outros…

Quando impedimos os filhos de participar de atividades sociais, como os passeios escolares, estamos comunicando que o mundo é perigoso.

Acabamos passando a mensagem errada de que a criança não está segura longe de nós e, assim, transmitimos a eles nossos próprios medos.

A superproteção aos filhos pode gerar insegurança e dificuldades de socialização.

Dessa forma, é importante prestar atenção a esse tipo de conduta com crianças e jovens, na busca da individualidade e independência.

Por causa disso, muitos acabam se rebelando e se afastando da família.

Outros acabam se refugiando nos mundos alternativos, como os videogames e a internet.

Dificuldade de lidar com frustrações

Ao superproteger, criamos os filhos em uma “bolha”, apresentando a eles uma visão distorcida da realidade.

Acostumados a receber de tudo, acabam tendo dificuldades para compreender.

Na vida, muitas coisas estão além do nosso controle e que muitas conquistas exigem esforço e dedicação.

O fato é, acabamos tentando evitar frustrações no agora deixando que eles tenham frustrações no futuro, sem terem desenvolvido uma maturidade emocional para lidar com elas.

Além disso, ao crescerem achando que a função das pessoas ao redor é a de fazerem suas vontades, acabam culpando os outros pelos próprios problemas.

Com isso, torna-se difícil que eles percebam seus erros e procurem fazer algo para melhorarem.

Portanto, reflita sempre sobre as suas atitudes na educação dos seus filhos, buscando um equilíbrio entre a proteção e o desenvolvimento de sua autonomia.

Deixe que eles aprendam com suas próprias experiências, para conseguirem lidar com os desafios desse nosso mundo.

Assim, poderá ajuda-los a serem pessoas confiantes e mais felizes e satisfeitas com si mesmas.

A brincadeira e as atividades lúdicas são muito importante para o desenvolvimento psicológico, social e cognitivo da criança, pois é através dela que ela consegue expressar os sentimentos dela em relação ao mundo social.
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